O Vírus da Maldade

Se você acha que estou me referindo ao Corona, errou!

Lamentavelmente, me refiro a um vírus que há muito é conhecido nosso e que anda a espreita, na surdina e que se aproveita de situações como as que estamos vivendo para agir.  Me refiro aos espertalhões, que fazem uso da inocência, bondade e generosidade humana para aplicarem golpes.  

Tem chegado até nós um crescente relato de casos em que bandidos da era virtual tentam se aproveitar, sobretudo neste momento, dos idosos, e por isso estamos fazendo este ALERTA!

Os casos mais comuns tem ocorrido por meio de chamadas telefônicas, em que os bandidos, de posse de informações básicas do idoso, ligam se fazendo passar por agentes sanitários, da Saúde ou da Prefeitura (enfim, de algum órgão público), que estariam fazendo algum levantamento ou cadastro de pessoas em situação de risco ou exposição, colhem informações para aplicarem golpes. Em outros casos, bandidos vestidos como agentes de saúde, as vezes até vestindo aventais e máscaras, batem à porta de casas de pessoas que vivem sozinhas, alegando estarem fazendo algum serviço de higienização ou fiscalização e aproveitam para render o(s) morador(es) e efetuam assaltos.

Sim, essa é a pior desgraça da humanidade! E temos que nos resguardar para não nos tornarmos mais uma vítima destas ocorrências.

A dica é estar atento e procurar se manter informado sobre as ações oficiais que estão em curso em sua cidade. JAMAIS, sim JAMAIS, informe seus dados pessoais por telefone, a quem quer que seja. A estrutura pública não tem efetivo para tais contatos. Não informe seu CPF, data de nascimento, número do RG, do PIS ou NIT… Enfim, não passe nada por telefone. Bem como, não abra a porta para nenhum “Agente de Saúdeâ€? que apareça de surpresa em sua porta.

Repasse essas dicas para quem você achar que precisa saber. Vamos nos proteger de mais esse vírus, igualmente nocivos. Aproveite para ligar para amigos e familiares e utilize esta corrente para o BEM! Sim, aproveite para matar saudades, higienizar ressentimentos e alimentar esperanças. Se coloque a disposição para estar presente, mesmo que remotamente. Sim, esteja a disposição para falar ao telefone, repassar orientações, preencher vazios provocados pelo isolamento.

Como em tudo na vida há dois lados, frente a tanta coisa negativa, temos que nos ater ao potencial transformador que uma situação como essa nos oferece. Aprender a dar valor ao que realmente importa. Podemos, sim, fazer diferença na vida de muita gente. Quando focamos em ajudar ao próximo, estamos nutrindo nossas almas e limpando nossas mentes de diversas angústias.