Foi em 1906 que o médico Alois Alzheimer descreveu a doença, sendo assim o primeiro registro. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação e distúrbio de linguagem. Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença.

Segundo a Associação Brasileira do Alzheimer (ABRAz), não se sabe a razão pela qual a doença ocorre. Ela se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem) causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. Segundo a ABRAz, no Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

Sintomas

O que fazer

É muito comum que os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer (DA) sejam confundidos com o processo de envelhecimento normal. Essa confusão tende a adiar a busca por orientação profissional e, não tão raro, a doença é diagnosticada tardiamente.

Recomenda-se que, diante dos primeiros sinais, as famílias procurem profissionais e/ou serviços de saúde especializados para diagnóstico precoce no estágio inicial da doença, o que favorecerá a evolução e o prognóstico do quadro.

Prevenção

Atualmente, é possível atuar em cinco áreas de prevenção de demência. O efeito será maior se as atividades forem realizadas conjuntamente e mais eficazes se iniciadas precocemente.